UM CRESCIMENTO POR FERMENTO - Prt 1-4

Junho / 2024

1 / 1

ANTES DE INICIAR A INTRODUÇÃO, EXCLARECEMOS QUE A NECESSIDADE DE UMA MATÉRIA TÃO CONTURBADA É DEVIDA AO BRASIL ORGULHOSAMENTE OCUPAR O 2º LUGAR NO MUNDO DO FISICULTURISMO HOJE, E TEMOS O SONHO DE QUE AVANCE AINDA MAIS, POIS TEMOS CONDIÇÕES PARA ISSO

A INTRODUÇÃO 

É fato que, em um curto período de tempo, o fisiculturismo brasileiro progrediu bastante, sendo isso decorrente, principalmente, do avanço tecnológico (pela propagação de informações, conquistou maior número de adeptos, o interesse de grandes patrocinadores etc), somado, é claro, à boa imagem das práticas desportivas.

Entretanto, algumas (OBVIAMENTE, NÃO PODEMOS GENERALIZAR, HÁ GRANDES EXCEÇÕES) entidades, bem como grandes empresas que promovem esse esporte, não tiveram a sensibilidade de considerar a realidade do país e de conduzir o mecanismo de acordo com as conquistas já alcançadas no desporto brasileiro. Em virtude dessas negligências, muito provavelmente o fisiculturismo nacional tem tomado um direcionamento no mínimo inconsequente, e que impossibilita manter, em certas conjunturas, a superioridade sobre os EUA

Antes de detalharmos esses avanços, bem como as consequências de ignorá-los, é necessário chegar à compreensão de alguns temas.

APESAR DE TODO O AVANÇO NA EDUCAÇÃO FÍSICA, AINDA HÁ MUITA INGENUIDADE              

Devido a diversificados fatores (alguns serão abordados durante a sequência de publicações), a ingenuidade de alguns profissionais (geralmente recém-formados), ou até vinda da parte de organizações no próprio desporto, propiciou uma vulnerável condição, em que áreas paralelas passaram a ter o interesse nas peculiaridades restritas à educação física.                     

Na pandemia, quando a educação física estava para ser desregulamentada, profissionais de áreas paralelas (que muito se beneficiariam com a desregulamentação) se infiltraram nos grupos de whatsapp e passaram a estimular alguns ingênuos da educação física contra o próprio conselho de classe, manipulando-os para que viessem a ver com bons olhos a desregulamentação da própria profissão, e o pior é que estavam conseguindo. Só descobrimos que se tratava de profissionais paralelos quando ficou nítido que não aceitavam críticas aos demais conselhos, sendo que o interesse era exclusivamente em depreciar/destruir o conselho de educação física.

PONTOS DE VISTA DIVERGENTES

O que abordaremos trará polêmicas e poderá até, pelas condições do momento, incomodar. Porém, todas as posturas ou estratégias aplicadas no passado poderão, muito bem, serem vistas como necessárias para a época, ou, de fato, como inconsequentes, mas o que não pode ocorrer, em nenhuma hipótese, é a insistência com certas ideologias, levando em conta que a realidade vivenciada no Brasil nesse contexto é diferente daquela dos demais países, como prefaciaremos a seguir.

VIVENDO NUMA BOLHA

As circunstâncias vivenciadas nos EUA — com destaque à ausência de regulamentação (não há qualquer tipo de cobrança específica para a área), e ao fato de se tratar de um país de primeiro mundo — proporcionaram que o fisiculturismo americano adotasse um posicionamento paralelo aos dos demais esportes, passando a se desenvolver restritamente, como numa bolha.

UMA RELEVANTE ÁREA DO FISICULTURISMO AMERICANO QUE NÃO PROGREDIU.

É inegável que condições entendidas hoje como obsoletas foram preservadas no fisiculturismo americano, tornando-se extremamente prejudiciais para a modalidade, levando em conta os necessários avanços que ocorreram noutros esportes.

Dentre as condições desfavoráveis que assombram esse esporte até hoje nos EUA, encontra-se a infame TRADIÇÃO de atletas e ex-atletas dominarem uma das áreas da medicina, promovendo indiscriminadas prescrições de fármacos, em prol exclusivamente do resultado.

Diante dessas circunstâncias, por determinado período, as comunidades desse esporte nos Estados Unidos e em outros países âncoras ignoraram, evitaram abordar o tema visando meios de solução, apenas contornaram o problema ou, até pelo modo de condução (utilizando da adaptação de certos conceitos e manipulações comuns no militarismo, sendo que no futuro detalharemos essas INACEITÁVEIS manobras), o aguilhoaram*, e também tiveram a “astúcia” de não envolver na discussão a classe médica, que inexoravelmente repudia o exercício ilegal da profissão.                    

*Na sequência das publicações, um dos subtópicos será intitulado “transformando esse esporte num kamikase”, onde comprovaremos as terríveis consequências das detestáveis manobras

ESSA REALIDADE DOS EUA PODE MUDAR

Dentre algumas eventualidades que evidenciam o reconhecimento da necessidade de modificações, em data relativamente recente, um veterano fisiculturista norte-americano questionou a atuação de não médicos na poderosa manipulação de fármacos, chegando a comprometer (ao citar nomes) alguns daqueles que têm tido destaque no fisiculturismo americano, bem como a pontuar que não se deve APENAS observar a quantidade de títulos daquele treinador. 

EM BREVE CONSCIENTIZAREMOS A GURIZADA DE QUE NÃO BASTA APENAS APRESENTAR O SHAPE, OU Nº DE TÍTULOS EM DECORRÊNCIA DO SHAPE, POIS AINDA É MUITO DESAFIADOR O ALCANÇAR AS MANIPULAÇÕES IDEAIS PARA CONDUZIR ESSE ESPORTE. OBVIAMENTE, HOJE, SE QUALQUER SER HUMANO CONSCIENTE ASSISTIR A UM VÍDEO DE INSTRUÇÃO DO ANDREAS MUNZER OU GREG KOVACS, ATÉ PELO FINAL TRÁGICO QUE TIVERAM (MESMO COM SHAPE E CERTOS DESTAQUES), NÃO UTILIZARÁ (COMO DE COSTUME) ESSE MATERIAL PARA AFRONTAR TREINADORES BRASILEIROS.

ALGUNS SIMPLESMENTE IGNORAM OS FATOS

Diante das probabilidades de o mecanismo tido como referência (para blindar condições paralelas) sofrer modificações, ao ponto de finalmente haver controle, no nosso acervo há claros registros (em vídeos) em que alguns líderes, estrategicamente, para amenizar a tamanha exposição do quadro, ignoram relevantes detalhes dos fatos (no caso abordado, principalmente o fato de aquele posicionamento ter sido publicado num dos principais meios de comunicação do fisiculturismo americano), ao mesmo tempo que tentam conduzir com descrédito, ou o autor dos posicionamentos, ou as possíveis propostas para alterar o quadro (devido a certas deficiências).

HÁ UM ABISMO DE DIFERENÇAS ENTRE AS CIRCUNSTÂNCIAS VIVENCIADAS NO DESPORTO BRASILEIRO E AS DE DETERMINADOS PAÍSES

No paper de ago.2023 foram apresentados dois exemplos reais que denunciam o abismo de diferenças quando há a comparação entre sistemas desportivos e suas vulnerabilidades, sendo que, naquele relacionado ao sistema brasileiro, até pela melhor condição (há um rigoroso e complexo controle regido pelo órgão federal, o CONFEF), disponibilizamos a fonte, enquanto sutilmente tratamos do caso ocorrido num outro país, que é considerado modelo por certas* comunidades do fisiculturismo.

*O fisiculturismo nacional é representado por várias comunidades. Jamais generalizaremos.

Abaixo, um prt do paper de ago.2023 

Fonte:

https://braffbr.com/entusiasmo-pelo-mecanismo-de-controle-do-sequito-desportivo-vigente-no-pais-que-fatalmente-propiciara-avancos-substanciais-no-fisiculturismo/ 

Entretanto, apesar de, até pelo avanço já conquistado no brasil, existirem hoje treinadores altamente qualificados, o antigo conceito, que reproduz as características hostilidades do fisiculturismo americano, ainda possui forte influência em certas comunidades brasileiras, ao ponto de certos treinadores e demais membros da equipe técnica, bem como relevantes desportistas (que têm competitivamente REPRESENTADO TÃO BEM A NAÇÃO), promoverem discórdias na grande mídia televisiva, ao abordar temas controversos.

DESPERDIÇANDO UMA OPORTUNIDADE DE OURO DE DIVULGAR O ESPORTE NA GRANDE MÍDIA, AO MANTER UMA POSTURA PRÓXIMA DA ADOTADA PELO FISICULTURISMO AMERICANO  

É fato que, enquanto as modalidades olímpicas conquistam total reconhecimento pela exposição na grande mídia, no fisiculturismo ocorre o inverso, ao ponto de todas as possíveis virtudes serem ofuscadas pela extrema exposição de temas completamente desnecessários, como a questão do doping.

No nosso acervo consta um número suficiente de registros de matérias na grande mídia, seja dos tempos anteriores ou, lamentavelmente, dos contemporâneos, que sustentam a afirmação de que há a intenção de manter, no Brasil, os mesmos transtornos que ocorrem no fisiculturismo americano.

Contudo, aquela frieza e hostilidade, características desse esporte nos EUA, não têm sido vistas em terras brasileiras: ao contrário, é presenciada até certa ingenuidade dos envolvidos, sendo, numa atmosfera aparentemente sadia, trazidos à baila assuntos desnecessários, que farão a diferença em todo o contexto. 

O ÓBVIO OCORRE

Conforme o previsto, são nítidos os efeitos negativos decorrentes dessa exposição, sendo que, geral e instantaneamente, nas próprias matérias, ocorre manifestação tendo a reprovação dos principais órgãos médicos (inclusive, recentemente, por meio de uma relevante reestruturação, o CFM também se manifestou visando inibir certos avanços desenfreados na própria área), interferindo até na concepção da imprensa sobre a modalidade laureada, consequência clara, ao avaliar o modo como são editadas as matérias.

DIANTE DE TANTO ABSURDO, HÁ UM PÚBLICO ENTUSIASMADO 

Diante de um quadro em que a modalidade é considerada de extremo risco para saúde, ocasionando o assombro da população comum, obviamente se produz bastante entusiasmo na gurizada (geralmente aqueles que se emocionam com filmes de ação infantil, como Jiban, ninja Jiraiya, Jaspion e outros), e, devido a isso, muito provavelmente, algumas* das grandes empresas que têm financiado o esporte (POSSUEM CONDIÇÕES DE INFLUENCIAR NO POSICIONAMENTO DOS ATLETAS E DE TODA A EQUIPE TÉCNICA) devem ter deduzido que realizaram uma “jogada de mestre”.

*reitero que não estamos generalizando, pois no Brasil há empresas seríssimas, prudentes, que VERDADEIRAMENTE contribuem para o avanço da modalidade, e que inclusive têm bastante investido para que de fato ocorra a tão sonhada parceria entre o robusto sistema acadêmico e a modalidade

TENTATIVAS FRUSTRADAS DE JUSTIFICAR O INJUSTIFICÁVEL, MUITO PROVAVELMENTE PARA MANTER O QUADRO JÁ VIGENTE 

No nosso acervo foram conservados registros em vídeos de relevantes líderes de certas comunidades* tentando amenizar as trágicas consequências que quase sempre ocorrem após uma grande reportagem televisiva com o fisiculturismo. Porém, ainda insistem nas infantis e inaceitáveis estratégias de contornar e potencializar o problema, como a de se isentar, e, ao mesmo tempo, transferir a culpa para a própria imprensa.   

*Essa má influência não alcança todas as comunidades desse esporte no Brasil

No paper de mai.2019, apresentamos as principais manobras que, durante as décadas, foram insuficientes, pois não lograram êxito em projetar o fisiculturismo mundial na sua merecida condição de destaque

Abaixo um prt do paper de mai.2019

Fonte:

https://braffbr.com/aqueles-que-desafiam-o-sistema-os-bodes-expiatorios/ 

APESAR DA BASE NO CULTURISMO BRASILEIRO SER COMPOSTA POR GRANDES HISTÓRIAS, É NECESSÁRIO QUE EM ALGUMAS COMUNIDADES, ALGUNS POSICIONAMENTOS SEJAM REVISTOS

Apesar de existirem incríveis e comoventes histórias do passado, é fato que, diante das inaceitáveis consequências negativas que até hoje nos assolam, fica clara a necessidade de rever certos posicionamentos.

O NÃO CONDUZIR O MECANISMO DO FISICULTURISMO CORRESPONDENTE AO AVANÇO DO DESPORTO BRASILEIRO

Neste subtópico priorizaremos relevantes detalhes direcionados ao tema, incluindo inaceitáveis negligências e suas consequências

NÃO RECONHECER NOSSA PRÓPRIA CAPACIDADE

Devido a ser comum o Brasil se encontrar numa condição inferior, tendo um referencial, o povo brasileiro não consegue perceber quando as condições se invertem ao seu favor, e em muitas das vezes insiste em posicionamentos totalmente equivocados. 

Na web há vários registros da apresentação de um dos pontos de vista totalmente equivocados, distantes da realidade: o considerar que a graduação em educação física no Brasil não capacita para atuação nos ginásios de musculação, e ainda utilizando como exemplo o sistema de habilitação americano. É nítido que, aqueles que estão tentando polemizar, ou utilizam de ingênuos pretextos*, ou de fato não possuem a mínima noção do sistema de qualificação brasileiro, pois, se assim for, claramente confundem o curso superior de licenciatura com o bacharelado, no qual só a cadeira de treinamento resistido com pesos possui uma carga horária SUPERIOR À DE TODO O CURSO americano.

*Conforme nosso robusto acervo, o mais utilizado pretexto, porém, desencadeia irreparáveis contradições, que também serão abordadas nos próximos papers

PERANTE O COMPLEXO SISTEMA QUE CONTROLA O DESPORTO, É PRECISO COMPREENDER CADA LINHA DE ATUAÇÃO

É preciso entender que há um abismo de diferenças entre um influencer1 (ARTICULADOR/POLÍTICO), que divulga o esporte (no futebol, devido ao avanço, geralmente são jornalistas, e a gurizada apenas acompanha); um árbitro (que adquire a habilitação por meio de cursos, NÃO É DE TODO JEITO) do mecanismo que define os resultados das competições; um atleta que se sacrifica em prol do resultado e muitas das vezes não é proporcionalmente valorizado; um treinador (geralmente especialista) que conduz as fases no ginásio, manipulando tanto o empirismo quanto a base acadêmica, pelas confirmações e achados de terceiros; e esses terceiros (geralmente Mestres e Ph.Ds), que, além de realizarem os experimentos (trata dos autores das pesquisas), alcançaram os demais requisitos para a docência (não basta ter apenas eloquência), que dentre tantas exigências, citaremos “APENAS” duas relacionadas a uma das etapas: certos índices h e a qualidade (qualis e fator de impacto) de PUBLICAÇÕES COM AQUELA ESPECIFICIDADE (o tão desafiador direito de discurso, pois é muito fácil, para um eloquente, limitar-se a publicações de terceiros)2.

1Reitero que a nossa preocupação é direcionada às más influências. Sabemos que grande parte do bom avanço que o fisiculturismo nacional alcançou deve-se ao excelente trabalho de determinados influencers    

2Obs.: No presente trabalho foi abordado o sistema de graduação e pós-graduações, devido a possuírem um dos mais rigorosos critérios de seleção para a docência (Ex.: não é pelo fato de o conhecimento indígena ter sido reconhecido, e ter muito contribuído no avanço da ciência, que encontraremos um pajé lecionando no sistema universitário).

É PRECISO VALORIZAR CADA ÁREA DE ATUAÇÃO 

Considerando que devemos valorizar cada área que verdadeiramente contribui para o desenvolvimento do fisiculturismo no país, num dos futuros subtópicos com esse tema destacaremos 7 cruciais contribuições da parte de coerentes e RESPEITOSOS influencers. Porém, não citaremos nomes e nem detalharemos os fatos, mas utilizaremos de parábolas, a fim de proporcionar o discernimento exclusivo para aqueles que verdadeiramente acompanham esse esporte 

NÃO RECONHECER A LEGISLAÇÃO VIGENTE, E COM ISSO POTENCIALIZAR O EXERCÍCIO ILEGAL DA PROFISSÃO 

O fisiculturismo, como a maioria dos esportes de alto rendimento, iniciou underground, tendo paralelos meios de comunicação e com a quase que total ausência de critérios (o apelo justifica-se em duvidosas popularidades).

É nítido que, no atual quadro evolutivo do culturismo nacional, muitas personalidades alcançaram popularidade (como ocorre na maioria das vezes no Brasil) por meio de rever, adaptar e/ou criar polêmicas em diversas áreas que envolvem esse esporte*, havendo até registros da asquerosa promoção em cima de supostos equívocos no posicionamento de treinadores que atuam (alcançaram todas – carga horária mínima, outorga de grau, burocracias para aquisição da habilitação, etc. – as exigências acadêmicas) com o fisiculturismo no país 

Devido a, em algumas entidades, terem sido preservadas muitas das características primitivas de promover o esporte, essas polêmicas personalidades passaram a ter influência em certos mecanismos, potencializando ainda mais o quadro.

*na 2ª parte do paper de novembro de 2021 (citado em ago.2023), seria abordado (por meio de fatos e de números), o quanto o sistema (CREFs) do controle das práticas desportivas É OPERANTE, isso em comparação com as atividades dos conselhos das demais profissões, como também uma análise mais aprofundada de certos posicionamentos insustentáveis e que são contrários às operações do CREF. Porém, o artigo foi protelado devido a outras matérias, sendo que, diante das circunstâncias vivenciadas, retomaremos a continuidade do tema

UM “NOVO” MOVIMENTO 

Com um quadro paralelo à legislação vigente potencializado, tem sido visto um movimento fracionado em vários focos, com desígnios diversificados e espontâneos (muito provavelmente não são interligados ou não foram planejados simultaneamente), mas que tendem a contrariar os progressos que possam ser imaginados para esse esporte no Brasil.

OBS.: Apesar de que abordaremos, antes do término, alguns exemplos, suponhamos que aquela gurizada que geralmente não se submeteria a um curso de bacharelado passe a ter forte interesse na medicina ou engenharia, num movimento estupendo, isso seria justificativa para taxar os controles dessas áreas pelos seus respectivos conselhos como “monopólio”, como tem sido visto em certos movimentos?

CONSEQUÊNCIAS 

Dentre as consequências já vivenciadas, citaremos três:

NOVAS ARGUMENTAÇÕES CONTRA O SISTEMA DE QUALIFICAÇÃO

Atualmente é nítido o surgimento de novas argumentações contra o sistema de graduação, tentando comprometer não só a área desportiva. Por meio de histórias duvidosas da web, como a do impostor Ferdinand Demara, atingem a medicina, enquanto que, ao persuadir, utilizando de casos como o de Wellington Cecil Purvis e Brian Mwenda Njagi, tentam desconstruir o judiciário, muito embora tenham se “beneficiado” bastante de ardilosas manobras judiciais  

A UTILIZAÇÃO DE AÇÕES JUDICIAIS

Devido a alguns dos principais líderes não terem qualificação e atuarem ilegalmente no país, têm sido utilizadas manobras judiciais. Porém, todo o histórico que também envolve o modo operante não só compromete e comprometerá ainda mais a imagem do próprio movimento, mas a credibilidade do mecanismo governamental brasileiro*. 

*Existem raros casos paralelos, como o da CBF, por exemplo, porém, até pelo histórico (peculiares circunstâncias) e manobras que foram realizadas, há um abismo de diferenças entre esse mecanismo e a citada condição.

Abaixo, o prt de um trecho da matéria de novembro de 2021

Fonte: Acessem o paper de ago.2023, que citou a campanha de conscientização realizada no fisiculturismo em 2021.

LEMBRANDO UM ANTIGO PONTO DE VISTA DE UM ARCAICO MOVIMENTO

As circunstâncias vivenciadas hoje, ou se trata de uma mutação, ou de fato favoreceram que frustradas óticas do passado fossem revistas, como a de propor que a habilitação de treinador no Brasil não seja por meio do bacharelado, mas em alternativas de cursos técnicos, visando assim atender o fisiculturismo.

Seria necessário um curso técnico no brasil para preencher alguma lacuna, principalmente no fisiculturismo?

Com relação ao questionamento, perante todo o nítido avanço já alcançado, a resposta claramente será NÃO.

O professor de educação física não compreende apenas o organismo sob os efeitos das práticas de várias modalidades, mas também em repouso, bem como, dentre as inúmeras áreas, devemos reconhecer que entende de certas comorbidades (e em certas circunstâncias), para que alcance a profilaxia ao tratar da população comum ou da condução de complexas modalidades desportivas.

Hoje no Brasil, a musculação (considerada por muitos como a base de todos os esportes) é promovida pelo Profissional de Educação Física, sendo que, posteriormente, ao alcançar determinados estágios, ocorrerá a interveniência dos especialistas, em inúmeras áreas, incluindo a competitiva (em um leque de modalidades desportivas), como por exemplo o bodybuilding (uma das mais, ou até a mais complexa modalidade do alto rendimento).

Conforme foi abordado na matéria de ago.2023, semelhantemente à condição em que um médico, com toda a base e credibilidade da graduação, pode se especializar, o Brasil, com relação ao fisiculturismo, é o único país do mundo que propícia, para os já graduados, a pós-graduação em bodybuilding coach. 

Em um subtópico de uma das próximas matérias, entenderemos os porquês de algumas profissões da área da saúde, e de áreas paralelas, como a engenharia, serem limitadas ao curso de bacharelado, tendo uma complexa estrutura em decorrência da ESTRATÉGICA combinação de disciplinas, bem como aqueles cursos que se dissolveram (também os porquês de se dissolverem). Minunciosamente analisaremos as deficiências e inadequações das estruturas de antigos cursos das décadas de 80-90, as quais claramente justificaram todo o progresso do desporto no Brasil, inclusive projetando a educação física no nível superior, restrita ao grau bacharelado. Comprovaremos que qualquer proposta paralela fatalmente será uma INSUFICIENTE adaptação do robusto mecanismo de graduação e pós-graduações, com macabras finalidades e consequências.

SOBRE OS ARCAICOS CONCEITOS DAREMOS UMA MELHOR ATENÇÃO NAS PUBLICAÇÕES SEGUINTES, MAS ANTES PREFACIAREMOS ABAIXO

O ENVOLVIMENTO DE PROFISSÕES PARALELAS COM ESSE ANTIGO PONTO DE VISTA (NO DESPORTO) QUE PODE TER INFLUENCIADO O CONGRESSO, E UMA PROPOSTA QUE TAMBÉM ALTERE O SISTEMA DESSAS RESPECTIVAS PROFISSÕES. SE A PROPOSTA DE CONVERTER UM COMPLEXO CURSO (BACHARELADO) EM NÍVEL TÉCNICO É CABÍVEL OU NÃO, AO TRATAR DESSA MESMA ÓTICA, SENDO QUE EM SUAS PRÓPRIAS PROFISSÕES, RESPONDERÁ.

Ao tentar compreender o antigo ponto de vista, devemos destacar que, apesar de atualmente conseguir persuadir INGÊNUOS “profissionais”, o movimento possui uma base com a influência de provisionados (atuaram informalmente em decorrência das carências da época, também não cursaram o bacharelado, e apresentam clara deficiência para interpretar a aplicação desse sistema em complexas áreas e circunstâncias adversas) e profissionais de áreas paralelas (conquistaram espaço por meio de astuciosas “contribuições”) à educação física, incluindo, por incrível que pareça, da medicina*, sendo que jamais aceitariam essa mesma proposta em seu próprio campo operacional. Diante dessa conjuntura e levando em consideração que no Brasil o que importa é a conquista do INCONSEQUENTE coletivo, teremos um paper especial tratando da “intocável” medicina, que se encontra hoje inserida exclusivamente no nível bacharel, semelhantemente a outras profissões, como a educação física.

*do mesmo modo que esclarecemos que há exceções com relação aos influencers, há médicos que de fato se aproximaram tendo o verdadeiro interesse de explorar a complexidade da educação física, contribuindo diretamente no sistema acadêmico (não apenas se limitam a pesquisas de terceiros ou ao conhecimento empírico), e que atuam nas únicas pós-graduações voltadas para o fisiculturismo no mundo.    

Numa das abordagens, todo um paper será destinado a apresentação de uma surpreendente proposta de reestruturação de determinados programas, a fim de comprovar as possibilidades de que a medicina se “converta” num curso técnico, com carga horária até inferior ao habitual no nível técnico.

Na futura abordagem que já elaboramos, não haverá tentativas com alegações infantis, utilizando das possibilidades de aplicação de conhecimentos arcaicos ou do alto lucro para sustentar a proposta, e/ou da irracionalidade extrema.                                        

Ao sutilmente avaliar essas alegações infantis, mesmo que se parta para as possibilidades da obtenção, em relativo curto período de tempo, de primitivos conhecimentos médicos (perfeitamente aplicáveis em condições extremas), ou para a emocionante alegoria de “um pai que tem um filho — o qual, apesar de ser bom em tudo que faz, não queira se submeter à extensa carga horária do curso de medicina hoje — e esteja disposto a PAGAR QUALQUER VALOR para que seu filho obtenha, OBVIAMENTE, NUM CURTO PERÍODO, o título de médico, proporcionando que se massageie o ego da família”, e/ou o alegar que “essa seria a melhor solução para evitar o exercício ilegal da profissão, seja da parte de impacientes acadêmicos ou até curiosos”, FATALMENTE SERÃO RIDICULARIZADAS no mundo civilizado.                                            

Entre as abordagens da nossa proposta, manipulamos racionalmente o conteúdo ministrado no sistema ATUALIZADO, bem como priorizamos não confundir com a atuação de outras profissões (como a enfermagem), utilizando de argumentações que, apesar de insustentáveis (levando em conta toda a complexidade e avanço de certas profissões da área da saúde), possuem uma melhor estruturação (em relação ao que tem sido utilizado para desconstruir a Educação Física)

UM ANTIGO MOVIMENTO QUE PROVAVELMENTE NUNCA REALIZOU UMA AVALIAÇÃO NO PRÓPRIO PONTO DE VISTA.

Com relação à postura dos envolvidos com o antigo movimento, após a regulamentação da classe, o continuar no meio subentenderia a necessidade, no mínimo, de uma avaliação mais criteriosa de certos posicionamentos, observando todos os ângulos, consequências a curto e longo prazo em circunstâncias desafiadoras. Porém, é óbvio que isso não ocorreu*, mas INEXORAVELMENTE ocorrerá.

*Todas as conclusões apresentadas foram alcançadas por meio de uma análise imparcial num robusto acervo (a maioria dos registros está em vídeos VHS, e outros poucos se encontram também disponíveis na web), sendo claramente possível a confirmação dessas colocações, ao ponto que, conforme formos monitorando, identificaremos e interpretaremos qualquer alteração de posicionamento posterior, incluindo qualquer estratégia contraproducente, que em virtude das inaceitáveis ocasiões, fatalmente se comprometerá ainda mais. Entretanto, nos próximos papers, até por uma questão de prudência, apresentaremos por enigmas esse conteúdo, proporcionando que apenas um público muito restrito venha a identificar os envolvidos…

UM PONTO DE VISTA FATALMENTE COBERTO DE CONTRADIÇÕES                                          

Claramente, ao tentar banalizar a Educação Física (o que é ainda mais grave no que se refere à complexa promoção do fisiculturismo), bem como projetar nessa mesma condição as próprias profissões daqueles que duvidosamente se envolveram no desporto, as contradições (nessa interessante inversão) serão inevitáveis

A abordagem, como um todo, desse crescimento fermentado será fracionada em 4 partes (esta introdução, a 2ª, no mês seguinte, e as demais no 3º mês), sendo que o 3° paper tratará da área médica.

 

Encarecidamente peço aos críticos que, devido ao fato de que ainda mal abordamos esse tema (foi apenas insinuado no final desta matéria), aguardem as próximas abordagens. O que posso garantir é que valerá a pena as expectativas, pois serão detalhadamente antecipadas as possíveis tréplicas, obviamente tendo um denominador comum, que é o bem do nosso fisiculturismo, bastante pronunciado, porém poucas das vezes de fato alcançado, mas que, com Fé em CRISTO, alcançaremos!!! 

Thiago Batista Campos de Sousa

Faculdades Integradas de Patos (FIP) – Patos/PB
Diretor Técnico-Científico da Federação Paraibana de Culturismo, Musculação e Fitness (FPCM-F) – João Pessoa/PB
Diretor Técnico-Científico da Confederação Brasil Fisiculturismo e Fitness (BRAFF) – Rio de Janeiro/RJ